Mitologia viva: o que um jogo pode ensinar a você sobre si mesmo

Em novembro de 2024, participamos do Inspirafam, um evento criado pra quem acredita que criatividade, inovação e aprendizagem podem — e devem — andar de mãos dadas.

A missão era simples no papel, mas poderosa na prática:
→ Levar o Hipnos, nosso jogo sobre mitologia, pra uma galera que talvez nunca tenha parado pra pensar que mitologia não é só sobre deuses distantes e histórias antigas.

E o que aconteceu foi mágico.

Quando o jogo vira espelho

Tínhamos mesas para jogá-lo claro, com direito a toalha personalizada e muitos colaboradores treinados para ajudar o público a entender como funcionava a experiência. Porém, logo que a primeira partida começou, ficou claro que aquilo não era só sobre cartas na mesa. As reações foram quase instantâneas:

  • Risadas.
  • Provocações.
  • Suspense.
  • Aquela cara clássica de quem pensa:
    “Calma… essa história parece um pouco com a minha.”

Porque, sim, o Hipnos é um jogo — mas, acima de tudo, é uma experiência simbólica. Uma travessia.

O mito das estações e os ciclos da vida

Durante a conversa com um dos grupos de jogadores, surgiu uma das histórias mais antigas e simbólicas da humanidade:


O mito de Deméter e Perséfone. A deusa da fertilidade e o surgimento das estações do ano.

Se você nunca ouviu, aqui vai a versão ultra resumida:

  • Perséfone, filha de Deméter, é sequestrada por Hades, deus do submundo.
  • Enquanto está no submundo, a terra entra em luto. Nada cresce porque Deméter está em luto por perder a presença de sua filha.
  • Zeus intervém e negocia: ela ficará metade do ano na superfície, assim a vida retorna: flores, colheitas, abundância.
  • Assim nascem as estações: metade do tempo na superfície (primavera e verão), metade no submundo (outono e inverno).

Mas, claro, isso não é só sobre clima.
É sobre todos nós, humanos.

Sobre nossos próprios ciclos:

  • Momentos de expansão e crescimento.
  • Momentos de recolhimento, dor, introspecção, luto, pausa.
  • E a eterna dança entre essas fases — algumas que escolhemos, outras que nos escolhem.

A ficha caiu (literalmente)

Enquanto as partidas rolavam, dava pra ver nos rostos das pessoas um fenômeno que a gente já aprendeu a reconhecer algumas expressões, como aquele sorriso meio torto de quem percebe:


“Cara… eu tô jogando, mas, na real, tô olhando pra um aspecto da minha própria vida.”

Quando alguém puxa a carta do Hipnos, vem a pergunta:
“O que na sua vida hoje você tá tentando desligar, dormir, não enfrentar?”

E assim, rindo, disputando e se provocando, cada pessoa ia não só jogando, mas mapeando seus próprios arquétipos, seus próprios mitos pessoais.

 

Não é sobre aprender mitologia. É sobre se reconhecer nela.

O Hipnos não é um jogo de trivia.
→ Você não ganha porque sabe o nome dos deuses.
→ Você não ganha porque decorou mitos.

Você ganha — e aprende conforme joga sem essa pretensão — porque percebe que cada personagem, cada arquétipo, cada embate ali na mesa… na verdade é cativante porque já estava acontecendo dentro de você faz tempo de alguma maneira.

→ A diferença é que agora você tem palavras, símbolos e narrativas pra olhar pra isso.

 

E o que isso tem a ver com educação?

Absolutamente tudo.

Por décadas, desde a revolução industrial, nos fizeram acreditar que aprender é um processo linear, racional, chato, cheio de fórmulas e repetições mecânicas.

→ Mas, se você olhar pra história da humanidade, vai perceber que a gente sempre aprendeu por meio de histórias, jogos, símbolos, desafios e experiências.

A modernidade esqueceu disso.E o Kraken Lab nasce desse propósito:

Despertar todo o potencial único de cada indivíduo através da cultura e ciência e, neste caso através de mitos da Grécia antiga.

 

O que levamos desse evento?

→ Que o jogo é, sim, uma ferramenta poderosa de aprendizagem.
→ Que a mitologia não é conteúdo acadêmico. É ferramenta de autoconhecimento, desenvolvimento humano e construção de sentido.
→ E que, toda vez que a gente coloca uma mesa, abre o Hipnos e convida pessoas pra jogarem, algo muito maior do que um jogo acontece.

 

Quer viver isso também?

Se você tem uma empresa, uma escola, uma equipe… ou simplesmente um grupo de pessoas que adoram aprender e se divertir, vamos conversar.

O nosso convite é para que você se una ao Kraken para atravessarmos juntos esse universo simbólico, com o jogo Hipnos.

Para adquirir o jogo, ou obter mais informações sobre ele, clique aqui.

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